Causas e consequências do desmatamento na Amazônia
Não é novidade que a humanidade causa impactos ambientais nas áreas arborizadas. A Amazônia vem sofrendo esses impactos desde o inicio da década de 1970 e a causa do desmatamento esta ligada a diversos fatores, bem como a agropecuária, a socioeconomia da Amazônia e a densidade populacional (DINIZ e outros, 2009), sendo a criação de gado uma das mais importantes (FEARNSIDE, 2005; DINIZ e outros, 2009; FERREIRA e outros, 2005; RIVERO e outros, 2009).
As consequências do desmatamento são, segundo Fearnside (2005):
Perda de produtividade, onde a erosão do solo causa perda dos nutrientes nele contido baixando o índice de produtividade;
Mudanças no regime hidrológico, com a criação de estradas nas florestas acabam ocasionando um escoamento mais rápido da água e interrompendo os cursos naturais destas;
Perda de biodiversidade; a Amazônia contém uma grande biodiversidade e consequentemente há a sua perda com os desmatamentos;
Emissões de gases de efeito estufa, as queimadas promovem a emissão desses gases aumentando o índice de aquecimento global.
Quando essas consequências começam a ser percebidas, surge uma necessidade de monitoramento e controle, sendo divulgados diversos desses monitoramentos, alguns realizados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), apontados por Escada (2011), alguns deles são:
1. Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Brasileira por Satélite do INPE (PRODES) – este foi feito para realizar um mapeamento e calcular as taxas anuais de desmatamento por corte raso através de sensores de moderada resolução. Vem sendo utilizado para ações e planejamento de politicas públicas da Amazônia, mas com desvantagens na utilização para prevenção, fiscalização e controle em curto prazo por causa do longo período para cobrir toda a extensão da Amazônia legal por conta da sua baixa resolução espacial e também uma grande quantidade de imagens para