Causas das malformações cardiacas
A maioria dos defeitos cardíacos ocorre quando o bebê ainda está no útero. Durante o primeiro mês de gestação, o coração do feto começa a bater. Nesta altura, o coração é apenas um tubo com um formato que lembra vagamente um coração. Logo as estruturas se formam em ambos os lados do órgão, bem como os vasos sanguíneos que transportam o sangue.
Os defeitos cardíacos congênitos do coração (DCC) ou anomalias cardíacas congênitas ocorrem em uma proporção de 6 a 8 bebês para cada 1000 nascidos vivos. As principais etiologias dessas anormalidades são de origem genética e exposição a teratógenos, sendo que o período de maior vulnerabilidade aos agentes teratogênicos está provavelmente entre a 2ª e 8ª semanas (antes da cardiogênese visível e o fim do período embrionário, respectivamente). As principais malformações cardíacas consistem em: defeitos no septo interventricular, defeitos no septo interatrial, defeitos nas valvas atrioventriculares, estenose das valvas semilunares, defeitos na septação do trato de saída e Tetralogia de Fallot.
Tipos:
As cardiopatias congênitas mais comuns incluem:
Defeitos na válvula cardíaca: O defeito ao nascimento mais comum desta condição é a válvula aórtica bicúspide, quando ela ao invés de ser formada por três folhetos, é formada por dois. Podemos ter também o estreitamento (estenose) das válvulas um fechamento completo (atresia), que impede ou dificulta o fluxo de sangue. Outros defeitos nas válvulas incluem válvulas com vazamento ou que não fecham adequadamente, permitindo assim que o sangue retorne, em vez de seguir seu fluxo (insuficiência)
Defeitos nas paredes entre os átrios e ventrículos do coração levando aos shunts : furos ou passagens entre as câmaras direitas e esquerda do coração provocando a mistura de sangue oxigenado com sangue não oxigenado. Estes defeitos podem provocar o fluxo de sangue da direita para esquerda ou no sentido inverso. Podemos ter a comunicação entre os átrios (CIA),