Malformações Cardíacas
Artigo, 30 de Nov de 2013 Envie um comentário...
Em cardiopatias congênitas há anormalidade(s) na estrutura ou função do coração. Sendo as malformações cardíacas anormalidades estruturais que constituem o grupo mais frequente de doenças congênitas em seres humanos, com incidência aproximada de 10 ocorrências a cada 1.000 nascimentos. Desenvolvidas na vida uterina, podem passar despercebidas nos primeiros anos de vida. Não causam necessariamente um precoce prejuízo ao feto. E em função disso podem ser classificadas em:
Cardiopatias fetais com comprometimento funcional intra-uterino; Cardiopatias fetais com comprometimento funcional neonatal; Cardiopatias fetais com comprometimento funcional tardio.
Geralmente envolvem mau desenvolvimento dos ventrículos, das válvulas ou das grandes artérias. A partir da 12ª-14ª semana de gestação pode-se observar ao ultra som as características de anormalidades na estrutura, função e/ou nos batimentos cardíacos do coração fetal. O feto passa por avaliação de um cardiologista após terem sido identificados, durante exames pré-natais, fatores de risco para alterações cardíacas, apesar de 90% das malformações ocorrerem em fetos sem qualquer fator de risco.
Causas
Na grande maioria das alterações cardíacas fetais não se identifica claramente a causa que desencadeou esta alteração. No entanto, sabe-se da existência de fatores ambientais e genéticos. Havendo fatores ambientais aos quais a mãe pode se expor durante a gravidez e que, ao longo da vida intra-uterina, interferem direta ou indiretamente no desenvolvimento do coração e dos grandes vasos, como:
Administração de medicamentos contra-indicados para gestantes. Como os usados no tratamento de convulsões ou distúrbios psiquiátricos (fenobarbital, benzodiazepínicos, alguns antidepressivos); Infecções provocadas por vários tipos de vírus. Como rubéola materna que causa persistência do canal arterial e a estenose