Agentes Teratog Nicos
TERATOGÊNICOS
Introdução
• O que é TERATOLOGIA?
Uma fração significativa das crianças com defeitos congênitos tem etiologia ambiental. Desta forma, é muito importante que se tenha conhecimento destas causas não herdadas de defeitos congênitos bem como suas potenciais interações com os fatores genéticos e suas implicações para a saúde humana, crescimento e desenvolvimento.
Teratologia (teratos = monstro; logus = estudo) entende-se o ramo da ciência médica, que consiste no estudo das malformações congênitas, preocupado ao estudo da contribuição ambiental ao desenvolvimento pré-natal alterado
(Smithells, 1980). Um agente teratogênico é definido como qualquer substância, organismo, agente físico ou estado de deficiência que, estando presente durante a vida embrionária ou fetal, produz uma alteração na estrutura ou função da descendência (Dicke, 1989).
PRINCÍPIOS BASICOS DE TERATOLOGIA
• A ação de um agente teratogênico sobre o embrião ou feto em desenvolvimento dependerá de diversos fatores destacando-se
(Wilson, 1977):
1) Estágio de desenvolvimento do concepto:
• A susceptibilidade a agentes teratogênicos varia segundo o estágio de desenvolvimento do concepto no momento da exposição. Se esta ocorre nas duas primeiras semanas após a concepção, produz-se um efeito de tudo-ou-nada, ou seja, pode haver letalidade do embrião ou nenhuma anomalia; o período de organogênese entre a 3º e a 8º semana é o mais crítico com relação às malformações; após isto, os efeitos se produzem principalmente em sistema nervoso central (que continua se diferenciando), como também sobre o crescimento fetal.
2) Relação entre dose e efeito:
• As manifestações do desenvolvimento anormal aumentam à medida que se incrementa a dose do agente, variando desde nenhum efeito, passando pelos danos funcionais e malformações até a morte do concepto. 3) Genótipo materno-fetal:
• A heterogeneidade genética, tanto da mãe como do feto, pode conferir maior susceptibilidade ou resistência à