Catequese
(Lenda extraída de programa de qualidade em educação — módulo VI — Profa. Lucila Rupp).
Era uma vez uma civilização rica e avançada. Seus habitantes viviam em harmonia, eram livres e felizes. De lá partiam navios para todos os cantos do mundo levando a ciência, a medicina, a agricultura e as artes. Para lá seguiam peregrinos em busca de conhecimentos avançados.
Qual era o segredo daquelas pessoas e de seu sucesso em época tão remota?
Na formação dos jovens, havia uma etapa muito importante a ser cumprida: A viagem das mil luas...
Após muitos anos de estudo, os jovens deveriam partir para uma grande jornada que os levaria a conhecer terras distantes e lugares desconhecidos. Eles se preparavam desde a infância, primeiro com a ajuda dos pais e depois com a ajuda de mestres dedicados.
Antes de partir havia o ritual da despedida. Havia no centro de uma praça o Templo dos Navegadores, onde cada jovem entregava seu plano de viagem. Sabia desde criança, que um navegador sem plano é como um pássaro sem rumo. Sabiam que para controlar seus destinos era preciso plano e determinação. A entrega do plano representava essa intenção.
No extremo oriental da praça, havia um templo um pouco menor onde os jovens nunca tinham entrado. Pela primeira vez o jovem que partia conheceria seu interior e o segredo das pessoas mais admiradas por todos: os sete sábios do Templo Sirius. Deles receberiam conselhos e orientação para a longa jornada que começaria com a luz da manhã.
Esta é a história de um desses jovens prestes a partir em sua viagem das mil luas.
Depois de tantos anos de preparação, o que mais poderia aprender naquela noite? Que conselhos receberiam agora que ficaria a sós com cada um dos sete sábios?
O jovem subiu as escadarias do templo, atravessou-o e viu-se diante de um jardim. O sol criava um ambiente misterioso e lá o esperava o primeiro sábio. Sentou-se ao seu lado.
Algumas nações progridem, outras