Catadores de lixos recicláveis
Lendo e discutindo os três textos das etapas anteriores, definimos entre o nosso grupo um segmento de trabalhadores: o catador de lixo reciclável.
Contemplando as reflexões das etapas antecedentes construímos um texto único com a utilização de recursos visuais, visando ampliar a abordagem sobre a humilhação social, a desigualdade e a invisibilidade quanto ao sofrimento psíquico.
No primeiro texto que lemos estudamos detalhadamente sobre a humilhação social – um problema político em psicologia. Nele compreendemos que a humilhação é sinônima de rebaixamento, vexame, afronta e vergonha. Ela origina-se na desigualdade e pode ocorrer em vários contextos.
No ambiente de trabalho, acontecem frequentes situações de humilhações, onde o simples trabalhador é colocado cruelmente em uma situação vexatória.
Esse tipo de atitude é definido como assédio moral. E quando a humilhação é provada em um tribunal, a vítima pode ter direito a receber uma indenização por danos morais.
Queremos enfatizar a característica da humilhação social afirmando que ela acontece no contexto de desigualdade em que uma pessoa deprecia outra, desrespeitando, ferindo a autoestima, tratando-a desprezivelmente, sem que haja reciprocidade – um sofrimento que atinge o íntimo do sujeito, afetando o seu autoconceito, a sua autoestima e a sua dignidade humana.
No segundo texto que discorre sobre a desigualdade social na formação da sociedade brasileira, o objetivo principal é avaliar as diferenças sociais e, consequentemente, a invisibilidade social.
A invisibilidade atinge crescentemente as pessoas de baixa renda, com pouquíssima escolaridade. Os trabalhadores que padecem tal tipo de preconceito fornecem serviços extremamente importantes para a sociedade – sem eles e sem a sua mão de obra barata, a economia fica prejudicada. Não podemos deixar de considerar que são eles os responsáveis pelos serviços básicos, que pouco (ou quase nunca) são valorizados.
Os funcionários