Castro Alves
Laura Renz
Florianópolis - 2013
Biografia
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Nasce em 1947, no dia 14 do mês de Março;
Em 1852 transfere-se para Muritiba e depois para São Félix;
No dia 09 de Setembro de 1860 recita suas primeiras poesias no Ginásio Baiano
Em 1862 muda-se para Recife;
Em 1863, publica seu seu primeiro poema contra a escravidão "A Primavera";
1866, inicia um caso de amor com Eugênia Câmara, dez anos mais velha que ele e em 1867 partem para a Bahia;
Em 1868 rompe com Eugênia. De férias, numa caçada nos bosques da Lapa fere o pé esquerdo, com um tiro de espingarda, resultando na amputação do pé;
1870 volta para Salvador onde publica "Espumas Flutuantes";
Castro Alves foi um grande poeta da terceira geração do romantismo, quase realismo. A maioria de suas obras fala sobre a escravidão, o povo e a liberdade. Foi também o poeta do amor, sua poesia descreve a beleza e sedução da mulher. Suas obras tomaram o negro como herói, diferente do romantismo da segunda geração no brasil
(que tomaram o índio). Suas obras clamam por liberdade e justiça para com os negros.
Principais Poesias
A Canção do Africano
A Cachoeira de Paulo Afonso
Adormecida
Amar e Ser Amado
Amemos! Dama Negra
As Duas Flores
Espumas Flutuantes
Hinos do Equador
Minhas Saudades
O "Adeus" de Teresa
O Coração
O Laço de Fita
O Navio Negreiro
Ode ao Dois de Julho
Os Anjos da Meia Noite
Vozes da África
Poema O Laço de Fita
Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
Num laço de fita.
Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
O laço de fita.
Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
Num laço de fita.
E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se