CASTIGOS CORPORAIS NA ESCOLA TRADICIONAL
Esse tema é muito relacionado ao método tradicional de ensino onde se acreditava nos castigos físicos como forma de manter o respeito e autoridade na sala de aula. Diante dos relatos que sempre ouvi dos mais antigos eram formas de humilhação e exclusão em sala de aula, por que na maioria das vezes eram os mais pobres que sofriam essa violência. Hoje, a escola e a educação pensam de forma diferente trabalham com novos procedimentos e métodos que se desenvolvem novas posturas para trabalhar o respeito e a disciplina.
O texto: Os cinco olhos do diabo: Os castigos corporais nas escolas do século XIX, nos fala sobre o uso de castigos corporais nas escolas, onde o escritor centraliza sua pesquisa nas experiências ocorridas na Corte Imperial. Trata-se de um tema polêmico em que o castigo corporal na escola era encarado como um legítimo meio pedagógico para a manutenção da ordem por alguns, ou como um ato de violência por outros, o que de acordo com o texto causava uma troca de acusações entre os envolvidos. O texto diz ainda que a discussão sobre o uso de castigos são anteriores à Lei de 1827, e estiveram presentes nos debates do Império naquela época, tais debates ajudam a compreender as margens na Legislação que permitiam diversas interpretações da Lei, chegando a ser compreendido por alguns, que pouca gente saberia ensinar sem a palmatória. Uma parte do texto que diz: Que nas escolas da Corte do século XIX encontrava-se alguns dos castigos corporais comumente praticados como a palmatória, a reguada, o bolo e o ajoelhar-se, me levou a relacionar esse AJOELHAR à um bate papo rápido que tive com minha avó, que me relatou que foi muito castigada na forma de ajoelhar-se em grãos de milho em sua infância na escola, segundo ela os joelhos as vezes sangravam devido ao tempo de permanência ali ajoelhada.
Eu como Educadora Infantil, trabalho por um lado com autoridade (às vezes uso com meus alunos a "cadeirinha do pensamento"),