Castelo Novo

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Castelo Novo
“A Fonte da Gardunha” Os vestígios arqueológicos conhecidos sugerem uma ocupação humana do território provavelmente desde o calcolítico, projetando-se num crescimento de testemunhos que se referem às idades do Bronze e do Ferro e que se consolidam na colonização romana. A existência da povoação aparece comprovada documentalmente desde os primeiros tempos da Nacionalidade. Porém, a questão dos forais não parece assente entre os historiadores: vários autores defendem que o foral tenha sido passado em 1202 à então designada Alpreada por D. Pedro Guterres e D. Ausenda, alegadamente seu donatário e primeiro alcaide do castelo (e, provavelmente, o seu construtor), e mais tarde herdada por testamento pelos Cavaleiros Templários. Porém, outras referências contrapõem com o facto de Castelo Novo pertencer à Coroa inicialmente, tendo o primeiro foral sido dado aos Templários, sendo D. Pedro e D. Ausenda os primeiros povoadores. Castelo Novo é citado pela primeira vez em 1208, no testamento de Guterres, pelo qual ele doa a "terra a que chamam Castelo Novo" aos Templários. Para a terra se passar a chamar dessa forma é porque terá havido um Castelo Velho (ali ou no sítio do mesmo nome, no topo culminante da serra da Gardunha), e entre 1205 e 1208 se terá edificado um novo. A ser assim caem por terra todas as afirmações que atribuem a D. Dinis a construção do castelo. O que não parece improvável é que este monarca tenha ali mandado fazer qualquer intervenção. Porém, o segundo foral foi-lhe por ele concedido. No reinado de D. Manuel I, o castelo já não estaria propriamente novo, o que o levou a assumir a sua recuperação, encarregando do assunto um escudeiro da Casa Real, que se fez acompanhar de um pedreiro mestre de obras natural de Castela. Entre os dois estalou uma acesa polémica. De várias discussões sobre os planos de remodelação, os dois partiram para a violência, resultando no refúgio do castelhano a igreja de Castelo Novo. Beneficiando da

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