Casos problemáticos da concentração de poder comunicacional na sociedade em rede
A comprovação empírica da concentração do poder comunicacional na sociedade em rede pode ser identificada em diversos exemplos do uso de práticas de discriminação de pacotes ou conteúdos. Em todos os casos neste sentido, é possível perceber graves problemas ocasionados pelo controle dos fluxos de informações entre empresas ligadas ao fornecimento de infraestrutura para acesso às redes.
Alguns exemplo:
Caso Pearl Jam: censura ou erro?
Em 5/8/2007, a banda de rock americana, Pearl Jam, se apresentou em Chicago, no festival Lollapalooza, o show foi transmitido ao vivo pela internet. Durante a apresentação da banda, alguns trechos de músicas foram censuradas, nessas músicas havia uma mensagem contra o então presidente americano, George W. Bush. O bloqueio dessas informações, segundo a própria banda, em seu site oficial, deve-se a AT&T, empresa de telecomunicação, que já teve um monopólio de 94%, com produtos de telefonia e televisão a cabo.
A banda se posicionou-se sobre o assunto, dizendo que esse incidente, incomoda eles como banda, e também como cidadãos, preocupados com o enorme crescimento da mídia. Esse ocorrido serve de alerta para a defesa da neutralidade de rede, pois esse tipo de censura pode ocorrer em qualquer lugar.
A AT&T, se defendeu dizendo que tinha ocorrido um erro, e não uma censura, porém, a empresa em nível mundial, emitiu uma nota dizendo que a transmissão pra internet, teria uma diferença de segundo, podendo assim, “editar” possíveis palavrões. Esse fato da banda Pearl Jam, deixa claro que empresas, podem sim controlar as informações na rede, ai os problemas começam, interesses econômicos e políticos, se passam por segurança dos usuários, bloqueando determinados temas e conteúdos, uma prática muito usada na Guerra fria, com a caça aos Comunistas, e após o 11 de setembro, contra os terroristas. A internet e o embate das eleições iranianas
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