Caso wellington menezes
Caio Barreto Briso, Helena Borges,
Felipe Vilicic, Leonardo Coutinho,
Marcelo Sperandio, Renata Betti,
Roberta de Abreu Lima
Carnificina escolar
Conforme fato ocorrido às oito horas e onze minutos do dia 07 de abril de 2011, no colégio Tasso da Silveira, localizado no Rio de Janeiro, RJ, onde Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, assassinou friamente doze crianças que estavam estudando em tal escola. Como relata reportagem que tomamos como base, Wellington entrou na escola disfarçando-se de palestrante, porém quando entra na sala de aula, saca um revólver calibre 38 e dispara na cabeça de duas meninas. Este é o início de sua carnificina que termina com o total de doze crianças falecidas, sendo elas dez do sexo feminino e duas do sexo masculino. Podemos analisar este fato por um ângulo muito comum em nossa rotina: o isolamento vivenciado por pessoas que sofrem de alguma anormalidade, seja ela física ou psicológica. É possível comparar a atitude do assassino, por exemplo, a alguém que mostra seus bens materiais à todos, mesmo que tais bens partam da necessidade de ostentar. Estes fatos ocorrem devido a uma auto-afirmação que esta possui para tentar chamar a atenção, iludindo-se para parecer ser mais do que outro. Segundo relatos, Wellington era uma pessoa incomum e durante sua infância sofreu ”bullying”. Ele deixou vídeos gravados em que contava o planejamento do massacre e em um deles, comentava que sempre foi uma pessoa que viveu só. Disse também que não tinha relações com pessoas e que não dava satisfações sobre o que fazia para ninguém. Podemos perceber então que a solidão e a falta de dialogo com algum amigo, incentivaram-no a realizar o seu plano. Tratando-se da forma de justiça empregada em nosso país, podemos notar que enquanto a mídia estava acompanhando o caso, investigações estavam sendo realizadas, porém quando outro fato entrou em evidência, este caiu no “esquecimento” judicial e até o