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779 palavras
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FilosofiaExploração:
A escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, foi palco do crime mais brutal em um colégio do País. Por volta de 8h15, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, disparou mais de 100 tiros em duas salas no primeiro andar da escola. Dez meninas e dois meninos, entre 12 e 15 anos, morreram.
Wellington chegou à escola por volta de 8h15 e se identificou como ex-aluno interessado em buscar seu histórico escolar. Estava bem-vestido e com uma mochila nas costas. Subiu direto para a sala de leitura, no primeiro andar. Na hora, foi reconhecido por sua ex-professora, Doroteia. "Você veio fazer palestra para os alunos?", perguntou. A escola está comemorando 40 anos com palestras de ex-alunos bem-sucedidos.
Não era o caso de Wellington. Doroteia pediu que ele esperasse um pouco porque estava ocupada. Minutos depois começou a tragédia. Wellington saiu da sala, largou a mochila, colocou o cinturão com carregadores, entrou na sala em frente, e anunciou: "Vim fazer a palestra". Em seguida, começou a atirar com um revólver 38 mirando na cabeça das crianças sentadas nas primeiras filas. A outra arma, um revólver 32, não foi usada. Uma das crianças contou ao pai que Wellington usava fone de ouvido e que ria enquanto atirava. Alguns alunos se jogaram debaixo das mesas. Outros tentaram fugir.
Em seguida, Wellington foi para a sala em frente e fez novos disparos. Segundo alunos, ele mandava que os meninos fossem para a parede. Mesmo diante de pedidos para não serem mortos, Wellington atirava na cabeça das vítimas. Quando estava no corredor, indo para o andar de cima, Wellington encontrou o sargento Márcio Alves, do Batalhão de Polícia Rodoviária. Na troca de tiros, Alves acertou Wellington na perna. Em seguida, segundo o PM, Wellington se matou com um tiro na cabeça.
Na mochila do assassino foi encontrada uma carta, em que pede para ser enterrado ao lado da mãe adotiva, Dicéa Menezes de Oliveira. Pede também para que seu túmulo seja visitado por um