Caso magnonette

SINOPSE DO CASE: TRAGÉDIA EM ALTO-MAR.

Ecio Fonseca Costa
Daniel Rodrigues

1-DESCRIÇÃO DO CASO Um navio afundou a 180 milhas da costa brasileira com quatro tripulantes. Durval era o capitão, Jonathan era o imediato, Bernardo era marinheiro. Todos esses identificados como homens de excelente caráter, segundo relata os jornais da época.
O quarto membro da tripulação era o camareiro Ricardo de 17 (dezessete) anos de idade. Ele era órfão, sem família e fazia sua primeira viagem longa. Ele havia embarcado, contrariando os conselhos de amigos, na esperança juvenil de que tal viagem faria dele um homem.
Inesperadamente uma grande onda afundou o navio. Os quatro tripulantes se salvaram em um bote, possuindo apenas duas latas de nabos em conserva, sem água potável.
Nos três primeiros dias não comeram nada. No quarto dia, abriram uma das latas e a comeram. No dia seguinte, pescaram uma tartaruga e a comeram junto com a outra lata de nabos. A tartaruga permitiu que eles sobrevivessem pelos dias seguintes, mas não tiveram mais nada para comer pelos oito dias seguintes.
Passados esses dias, o camareiro Ricardo estava deitado no fundo do bote, sentindo-se mal por ter bebido água do mar, contrariando os conselhos dos outros tripulantes. Parecia estar morrendo. No décimo nono dia, o capitão sugeriu que todos tirassem a sorte para decidir quem deveria morrer e servir de alimento para os demais membros da tripulação, permitindo assim que estes sobrevivessem. Bernardo, não gostando da ideia do sorteio, recusou-se. Não se sabe se por medo do azar, ou em função de valores morais e religiosos que carregava. O sorteio não foi feito.
No dia seguinte, ainda não havia navio de resgate a vista, e o capitão pediu que Bernardo olhasse para outro lado. Enquanto isso indicou a Jonathan que Ricardo deveria ser morto.
Capitão Durval fez uma prece, avisou ao jovem que sua hora havia chegado e o matou com um canivete, apunhalando-o na jugular. Bernardo emergiu de sua objeção de