Caso HBR
Por que estamos perdendo tanta gente boa?
Escrito por: Edward E. Lawler III quarta-feira, 18 junho, 2008 - 16:28
É um sinal ou mera coincidência que vários profissionais de talento vêm deixando a firma de arquitetura e engenharia Sambian? O último desertor se recusa a revelar à chefe de RH o motivo da insatisfação. E a sondagem do pessoal, feita pela própria empresa, não diz muito. Quando fica sabendo que outra funcionária estaria pensando em sair, a presidente Helen Gasbarian promove a moça no ato. Como conter a fuga de talentos na Sambian? Quatro especialistas comentam esse caso fictício. Anna Pringle, diretora de recursos humanos e organizacionais internacionais da Microsoft, acha que Helen deve pressionar Mary, que não estaria protegendo os talentos da empresa. Helen deve, ainda, aprender a ouvir o pessoal. F. Leigh Branham, presidente da consultoria em recursos humanos Keeping the People, acha que o pessoal da Sambian precisa de um fórum no qual possa falar abertamente sobre seus anseios. Esse debate franco poderia expor os fatores por trás da debandada, como o descompasso entre o antigo foco da empresa em projetos inovadores e a busca mais recente de rentabilidade. Jim Cornelius, presidente executivo e do conselho da Bristol-Myers Squibb, viveu a ameaça de um êxodo de funcionários quando era presidente interino da farmacêutica, e aconselha Helen a conversar cara a cara com o pessoal mais talentoso da empresa e garantir a todos que entende suas preocupações e seus anseios. Jean Martin, diretora executiva do conselho de liderança da entidade Corporate Executive Board, insta Helen a apoiar uma missão e uma cultura às quais os funcionários se sintam conectados. E explica que as pessoas permanecem numa empresa por motivos emocionais, embora entrem por razões racionais. Quando um funcionário insatisfeito por fim abre o jogo com o gerente, em geral é tarde demais. A Sambian sempre se orgulhou de ser um excelente