Caso estudado da Sertende
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Caso Empresa SertendeHá 20 anos no mercado, a Sertende – empresa da área de terceirização de serviços de apoio administrativo se acomodou com os 90% da sua receita vinda de órgãos públicos federais. Como, desde o início, optou por competir com preço baixo, acabou conquistando esta fatia do mercado através da vitória em licitações.
O seu presidente-fundador até buscou fechar também contratos com as entidades municipais e estaduais, porém, recuou ao deparar com alguns obstáculos: primeiro, a interferência dos políticos na escolha dos funcionários (desvirtuando o processo seletivo e, depois, reclamando do baixo desempenho dos mesmos) e, segundo, a dificuldade das múltiplas legislações dos estados e dos municípios (cada um tendo um conjunto próprio de leis).
Nos últimos anos, entretanto, com a reversão da tendência de terceirização na área pública federal, a empresa começou a enfrentar problemas com o agravamento na redução de contratos. O presidente se viu diante da necessidade de buscar novas possibilidades e decidiu ampliar sua carteira de clientes junto às empresas privadas. Porém, acomodado a tanto tempo, se viu diante de várias barreiras: os gestores da área privada são bastante exigentes quanto à qualidade dos serviços prestados e querem preço competitivo. Isso fez com que a empresa, mesmo tendo conseguido fechar alguns contratos, não os renovassem, pois, as empresas privadas ficaram insatisfeitas com os trabalhadores disponibilizados (apenas o preço baixo não atendia a essas empresas).
Neste contexto, para que a empresa consiga se manter e conquistar essa nova fatia do mercado, é preciso diagnosticar os problemas e o que precisa ser feito de imediato, como forma de promover transformações profundas, capazes de trazer respostas rápidas. As dificuldades encontradas mostram que, mesmo com preços baixos, a qualidade que as empresas privadas almejam está acima do que a empresa oferece... Assim, um primeiro passo para a Sertende é investir na área de gestão