Caso dos exploradores de caverna
O caso dos exploradores de caverna é fundamentado na história de um grupo de cinco exploradores de caverna pertencentes a uma Sociedade Espeleológica, que em maio de 4299, ficam presos em uma caverna, logo após um deslizamento de terra que bloqueia a única abertura da mesma. Passado alguns dias dentro da caverna, eles são obrigados a pôr em prática um ousado plano de sobrevivência, que consistiria em sortear nos dados quem deveria ser sacrificado e morto a fim de manter a sobrevivência dos outros integrantes. São retirados da caverna, no 30º dia, e denunciados pelo crime de homicídio de Roger Whetmore, que foi o integrante escolhido a ser sacrificado, para então serem processados e condenados à forca pelo tribunal de primeira instância do condado de Stowfield. O caso foi levado então a Suprema Corte de Newgarth, que após a argumentação e posicionamento de cada Juiz, decidiu manter a sentença que fora recorrida. Esta obra ressalta a passividade e a necessidade de interpretação da norma, para que esta atenda a sua função. Também é evidenciada na obra, a diferença entre aquilo que é legal e justo, e é estabelecida uma reflexão implícita acerca do papel do legislador e do magistrado na esfera jurídica.
Resumo
“O caso dos exploradores de cavernas” conta a história de quatro homens sentenciados à forca pelo assassinato de Roger Whetmore, todos membros da Sociedade Espeleológica, uma organização amadorística de exploração de cavernas.
Em maio de 4299, Whetmore e seus colegas entraram em uma caverna da região a fim de explorá-la. Porém, quando já se encontravam distante da entrada, aconteceu um desmoronamento que bloqueou a única saída. Perante essa situação, os exploradores se concentraram rente à entrada na esperança de resgate.
O secretário da Sociedade, avisado pelos familiares que os exploradores não haviam retornado, logo enviou uma equipe de socorro para caverna, cuja localização se encontrava na sede da