Caso de escravidão no Brasil
N°: 31
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Edição do dia 19/07/2015
19/07/2015 22h33 - Atualizado em 19/07/2015 22h33
Imigrante diz que muitos brasileiros consideram haitianos como escravos
Professor de matemática no Haiti só conseguiu emprego de operário. Fantástico entrevista imigrantes para saber o que eles esperam do futuro.
Nesta semana, uma cena chamou a atenção do mundo para o drama de meninos e meninas que vivem como refugiados. Aconteceu durante um encontro da chefe de governo alemã Angela Merkel com jovens estudantes.
Uma das meninas contou que vive há quatro anos na Alemanha como refugiada palestina. Ela sonha em estudar em uma universidade, mas agora a família dela enfrenta uma possível deportação porque não consegue visto de residência permanente.
Angela Merkel respondeu que o processo para decidir os vistos é demorado. Mas disse também que a Alemanha não pode receber todos os refugiados, e alguns terão que retornar a seus países. De repente, Angela Merkel percebeu que suas palavras tinham feito a menina chorar. Ela foi até lá e tentou consolar a pequena imigrante, a menina que não pode sonhar.
E no Brasil? Com o que que sonham os pequenos imigrantes? O que podem esperar, por exemplo, milhares de meninos e meninas de famílias que fugiram do Haiti e vivem agora em nosso país?
Os filhos a tiracolo, a mala na cabeça e, sobre as costas, o peso imenso de uma tragédia. “Eu posso ficar e passar o dia inteiro sem comer, mas ver meu filho sofrendo, ver minha mãe sofrer. Era muito duro pra mim quando eu vi essas pessoas sofrendo”, conta o técnico em refrigeração Cris Philome. Depois do terremoto de 2010, que matou 230 mil pessoas e deixou 1,5 milhão de desabrigados, 56 mil haitianos já emigraram para o Brasil, segundo o Ministério da Justiça. A maioria entra no país pelo Acre e segue de ônibus para os estados do Sul e do Sudeste.
Cris foi dos