Case Renault
MAIOR PODER DE DECISÃO
Para fazer frente aos desafios do mercado brasileiro, a montadora francesa Renault implementou um projeto de reestruturação de sua cadeia logística dando maior poder à área de Supply Chain, que passou a ser responsável por toda a gestão da demanda e refinou o modelo de previsão. Devendo estar finalizado neste mês de março no Brasil e até julho em toda a América latina, o projeto já trouxe benefícios importantes, como a redução de rupturas e paradas de linha e redução de estoques.
Crescimento explosivo dom mercado, aumento desordenado de fluxos, gargalos logísticos. Para fazer frente a estes desafios recorrentes no cenário brasileiro atual, a montadora francesa Renault começou, há cerca de dois anos, a repensar sua cadeia de valor, visando aproximá-la mais do processo de decisão. A empresa sentia a necessidade de ter maior visibilidade de sua demanda, para não apenas aumentar a assertividade de previsões, como melhorar a gestão financeira da atividade, com geração de free cash-flow.
“Queríamos levar as necessidades do cliente até o mais longe possível na cadeia de suprimentos, saindo de uma atitude reativa para uma proativa, mudando a estratégia da cadeia de uma linha mais segmentada para outra mais integrada. A idéia era expandir nossa visão e enxergar a atividade não apenas sob o aspecto da manufatura, mas partir de um planejamento de vendas baseado num plano de produção que analisasse, além da demanda, a capacidade de nossa rede de fornecedores e as restrições logísticas”, explica André Perez, diretor de Supply Chain da Renault para a Região Américas. “E, claro, visávamos também a rentabilidade das operações, ou seja, não queríamos apenas uma visão física, mas também enxergar o lado financeiro das decisões e de que forma poderíamos realizar as atividades levando em conta os custos e a maior geração de caixa”. Fácil, não?
O projeto nasceu no Brasil está sendo considerado como piloto para toda a América Latina, incluindo o