Case de Sucesso
Startups começam a oferecer alternativas tecnológicas para negócios do setor
Por Rafael Farias Teixeira - 19/06/2013
O mercado brasileiro de academias está em forma: o país fechou o ano de 2012 com cerca de 22 mil academias e 6,7 milhões de alunos cadastrados, totalizando US$ 2,3 bilhões em faturamento – um crescimento de 130% em dois anos, segundo a Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil). O mesmo não pode ser dito da inovação das empresas nesse setor. Muitas academias ainda não investem em tecnologia ou em estruturas modernas para atender aos seus clientes. “A maioria desses negócios é de pequeno e médio porte”, afirma Kleber Pereira, presidente da Acad Brasil. “Os donos geralmente são profissionais da área de educação física e, por isso, se preocupam mais com a parte técnica e de atendimento do que na gestão do negócio.”
Para Pereira, a descoberta de estratégias tecnológicas para melhorar e otimizar o desempenho dos alunos e da própria academia como negócio é recente. Ele aconselha que, para assimilar essas tendências, as empresas analisem quais delas trarão mais benefícios de acordo com o orçamento disponível. Depois disso, é necessário implementá-las gradativamente e monitorar os resultados.
Duas startups brasileiras estão aproveitando esse cenário para oferecer serviços modernos e inovadores. Confiram as histórias dessas empresas:
Cicloo
Fundada por Eduardo Bozelli e Vinícius Paccola, ambos de 27 anos, a empresa oferece aulas que reproduzem corridas e percursos de bicicleta. Tudo começou em 2010, quando Bozelli, praticante de ciclismo indoor, começou a pensar em como tornar suas aulas menos tediosas. Ele produziu, então, um vídeo que simulava um percurso de verdade e que transmitia a experiência para quem estava suando em uma bicicleta ergométrica. “Eu mesmo saí pedalando enquanto alguém ia, de moto, filmando o trajeto”, afirma. Para incrementar a experiência, utilizou tecnologia 3D.
Quando viu que