Case Bodyshop

The Body Shop

A Body Shop é apontada como um surpreendente negócio britânico de sucesso. A Sra. Anita Roddick, antiga professora, moradora de "kibutz" e proprietária de um restaurante, abriu a primeira loja em Brighton, um resort da moda no litoral inglês, em 1976, depois que seu marido partiu para uma viagem a cavalo de Buenos Aires a Nova York. A Sra. Roddick compensou a sua falta de experiência com cosméticos por uma boa dose de criatividade e "empreendedorismo". Quando o Sr. Gordon Roddick voltou no ano seguinte encontrou os negócios bem encaminhados. A partir deste momento a Body Shop expandiu-se com a maré ecológica que inundou o mundo no início da década de 80. Cresceu como nenhuma outra em seu ramo nos últimos anos ancorada na magia dos produtos ditos naturais, plantando lojas nas capitais do mundo e esforçando-se para manter uma coerência e unidade que lembravam um grupo de escoteiros. Hoje em dia a cadeia Body Shop inclui mais de 900 lojas próprias e franqueadas em 41 países com um faturamento de U$250 milhões.

Mas a companhia se defronta agora com problemas em várias frentes: os lucros estão em baixa; a competição esta crescendo; os críticos estão difíceis de contentar; a estrutura de lojas franqueadas está fazendo água; e alguns fundos de investimento "verdes" (que só atuam com empresas alinhadas com o movimento ecológico) abandonaram as ações da Body Shop citando razões financeiras. E, por traz disso tudo, ainda paira a sombra da recessão em alguns dos principais mercados onde a empresa atua.

A dificuldade atual chega em um época crítica. A companhia acaba de construir um novo escritório de U$1,3 milhão na Carolina do Norte, para supervisionar um grande empurrão no mercado norte-americano. A Body Shop já têm 133 lojas nos Estados Unidos e pretende abrir cerca de cinqüenta novas lojas por lá, por ano. Ainda que este esforço faça enorme sentido estratégico tendo em vista o potencial do mercado norte-americano e sua consciência "verde", três