casamento gay
Contexto: Algumas nações vêm reconhecendo o casamento entre pessoas do mesmo sexo, caso de Argentina, França e Uruguai — o assunto está ainda na pauta de Grã-Bretanha e de vários estados americanos. O tema também avançou no Brasil. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união estável homossexual. Em maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou uma resolução que obriga os cartórios a realizar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo — a medida ainda pode ser contestada no STF. Até então, os cartórios podiam se recusar a reconhecer tais uniões, e os casais precisavam recorrer à Justiça.
O assunto pode motivar abordagens como a igualdade de todos perante a lei ou ainda os novos arranjos familiares.
Desenvolvimento: A questão da igualdade de direitos é de fato o primeiro ponto a ser avaliado, diz Eclícia Pereira, professora de redação do Cursinho da Poli. No caso, casais homossexuais passam a ter as mesmas garantias e obrigações dos demais perante a lei.
Outra questão a ser observada é a mudança da estrutura familiar em curso. Além do núcleo tradicional — formado por pai, mãe e filhos —, estabelecem-se outros arranjos, a partir dos casais formados por parceiros do mesmo sexo. Até mesmo a adoção de crianças por esses casais pode ser um tema abordado.
Tenha cuidado: Para a redação do Enem, não importa sua opção sexual. Essa é, aos olhos dos examinadores, uma questão privada. O imporante é reconhecer no assunto um fenômeno social, que tem consequências e desdobramentos na vida de muitos cidadãos.
A lei de cotas na universidade
Contexto: A presidente Dilma Rousseff sancionou, em agosto de 2012, a lei das cotas, que reserva 50% das vagas de universidades federais a alunos oriundos de escolas públicas. A distribuição das 120.000 vagas a serem ocupadas dessa forma deverá observar ainda a cor da pele dos candidatos – sempre haverá, portanto, vagas reservadas a negros, pardos e índios na proporção dessas populações em cada