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“...Desde alguns anos, quando os jornais mencionaram numerosas curas realizadas na Itália e Alemanha, pela eletricidade, inúmeros paralíticos foram trazidos a mim de diferentes partes da Pensilvânia, e províncias vizinhas, para que fossem eletrificados, o que fiz a pedido destes. Meu método consistiu em colocar o paciente primeiramente em uma cadeira, sobre um assento elétrico, e testar um grande número de fortes faíscas em todas as partes do membro ou lado afetadas. Então, preenchi totalmente dois sextos de galões de vidro, cada um com cerca de três pés quadrados de superfície revestida, e apliquei choque unificado ao membro ou membros afetados, repetindo o estímulo geralmente três vezes ao dia. A primeira coisa observada foi um aumento imediato da sensação de aquecimento nos membros enfraquecidos que receberam o estímulo, e depois nos outros; e na manhã seguinte os pacientes geralmente relatavam que durante a noite passada tiveram uma sensação de formigamento na carne do membro paralítico; e puderam notar algumas vezes alguns pequenos pontos avermelhados, o que supunham ser devidos àquele formigamento. Os membros, também, estavam mais capazes para o movimento voluntário e pareciam receber força...”
Neste trecho da carta, escrita em 1757, fica bem visível como era rudimentar a aplicação dos recursos elétricos utilizados na época, além de mostrar que eram feitas de forma empíricas.
Embora tenha sido assim no começo, estas descobertas foram os primeiros passos para uma eletroterapia que hoje busca se fundamentar em experimentos científicos.
A eletroterapia atualmente abrange vários recursos utilizados na
Fisioterapia. Há quem a divida em: eletroterapia, termoterapia e fototerapia. A primeira é aquela em que funcionam os