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Habitação: Minha Casa muda vidas
Publicação: 25 de Agosto de 2012 às 00:00 imprimir comentar enviar por e-email reportar erros compartilha tamanho do texto A+ A-

A constatação é do Ministério das Cidades: o déficit habitacional no Brasil ultrapassa as 5 milhões de moradias. A região Sudeste, mais populosa do país, concentra 36,9% do total dessa defasagem, ou 2,05 milhões de moradias, seguida pela região Nordeste, com necessidade de 1,96 milhão de moradias, ou 35,1% do total. No Rio Grande do Norte, mais de 100 mil residências precisam ser construídas para que o déficit habitacional seja zerado. Adotadas há três anos, as políticas do Governo Federal para mudar essa realidade estão resultando em números positivos.

Lançado em 2009 e ampliado em março do ano passado, o Programa Minha Casa Minha Vida é uma das intervenções criadas para solucionar o problema. O programa pretende construir ou reformar três milhões de moradias até 2014. O alvo: famílias com renda mensal até dez salários mínimos. Os números no Rio Grande do Norte, por enquanto, seguem o ritmo esperado para o Estado: até julho de 2012, mais de 4.500 empreendimentos haviam sido financiados.

Nos anos anteriores, os dados também apontam o avanço do programa em terras potiguares: no grupo de famílias que recebem de 1 até 3 salários mínimos, foco do programa, 8.802 casas foram entregues. O que é uma ótima notícia, uma vez que 98% do déficit habitacional do país está concentrado nessa faixa de renda. Já no outro grupo, que compreende famílias com renda de até 5 mil reais, 6.876 proprietários receberam os seus imóveis. De acordo com o gerente regional de negócios e construção civil da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Antônio de Araújo, o ritmo deve continuar intenso no segundo semestre de 2012. "A tendência é que terminemos o ano com recorde de contratações de empreiteiras", conta.

Um fator que explica o otimismo pode ser encontrado no decréscimo das taxas de juros, que deve alavancar o