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FICHAMENTO CAP. 04 “SLOGAN: O MINIMALISMO NA PROPAGANDA”
“Explicar em poucas e precisas palavras sensações ou conceitos profundos – ou seja, não apena simplificar a expressão, mas ir à essência, captando seu vasto universo – é uma luta, nem sempre vã, que o homem vem empreendendo há milênios com a linguagem.” (p. 01)
“Se continuam a aparecer novos meios de comunicação, nos quais podemos veicular mensagens massivamente [...] um recurso retórico minimal, o slogan, continua vitalizando [...]” (p. 01)
“Se muito ou pouco veiculada, uma mensagem publicitária perde sua atualidade em tempo reduzido. Ela é sempre criada para o presente [...] embora [...] opere objetivando uma ação futura, pois é uma forma de aconselhamento.” (p. 01)
“[...] o slogan não possui [...] a curta vida útil da mensagem publicitária geral. Instala-se na mente como um poema; um sonho de uma noite de verão; uma recordação na casa dos mortos que a qualquer hora, pode ressuscitar.” (p. 01)
No meio da literatura
“Já se disse que nos menores frascos se encontram os melhores perfumes ou que as grandes coisas são na verdade o corolário de outras tantas, pequenas. E, como condensa e sintetiza informações, em geral imperativas ou afirmativas, o slogan é um aliado incontestável de toda e qualquer ideologia.” (p. 01)
“[...] o esquema de construção de um slogan é simples, pois quanto mais complexo for, mais deixa de ser um slogan, anulando-se numa frase comum [...]” (p. 01)
“[...] a propaganda, desde seus primórdios, foi buscar, em outras áreas do conhecimento, artifícios para fortalecer-se como estratégia de persuasão. Principalmente, na própria arte [...]” (p. 02)
“Na redação publicitária, incluindo aí chamadas, subtítulos, slogans e o texto propriamente dito, encontramos sempre recurso originalmente literários, como a rima, a anáfora, a assonância a aliteração etc.” (p. 02)
Os haikais e os slogans
“O haikai é um pequeno poema de 17 sílabas, distribuídas esquematicamente em três versos. O primeiro