1 - Considerações sobre a delimitação do tema e formulação do problema a) tema: na sua escolha, o acadêmico deve dimensionar o interesse que tem pelo assunto; avaliar se possui qualificação (intelectual) para submetê-lo a uma investigação; verificar se existe bibliografia especializada suficiente para sua fundamentação. O tema deverá indicar, sob forma de enunciado, os aspectos que serão investigados na pesquisa; b) delimitação do tema e formulação do problema: delimitar é indicar a abrangência do estudo, ou seja, é estabelecer os limites extensionais e conceituais do tema em questão. Enquanto princípio de logicidade, é importante salientar que, quanto maior a extensão conceitual, menor a compreensão conceitual e, inversamente, quanto menor a extensão conceitual, maior a compreensão conceitual. Para que fique clara e precisa a extensão conceitual do assunto, é importante situá-lo em sua respectiva área de conhecimento, possibilitando, assim, que se visualize a especificidade do objeto no contexto de sua área temática. Delimitado o tema, o passo seguinte é a sua problematização. Gil (1995, p. 57-58) aponta cinco “regras” para a adequada formulação do problema. São elas: a) o problema deve ser formulado como uma pergunta; b) o problema deve ser delimitado a uma dimensão viável; c) o problema deve ter clareza; d) o problema deve ser preciso; e) o problema deve apresentar referências empíricas. As regras não são absolutamente rígidas e devem ser moldadas à especificidade do problema. É importante, também, lembrar que cada orientador possui uma forma própria de problematizar as questões de pesquisa; c) justificativa: a justificativa situa a importância do estudo e os porquês da realização da pesquisa. O texto da justificativa, em geral, deve apresentar os motivos que levaram à investigação do problema e endereçar a discussão à relevância teórica e prática, social e científica do assunto; d) objetivos: os objetivos indicam as ações que serão