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EVIDENCIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS RECOMENDADAS PELO COSO (2004) PARA A GESTÃO DE RISCOS EM AMBIENTES DE CONTROLE NO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS COM ADRs
O artigo de Ilse Maria Beurem e Vinícius Costa Silva Zonatto tratam de forma objetiva as premissas básicas a serem utilizadas para informes financeiros atribuídos ao COSO (2004) (COMMITTEE OF SPONSORING ORGAZATIONS OF THE TREADWAY COMMISSION). Os Autores ressaltam a importância de boas praticas na elaboração de informes financeiros e de uma estrutura de controles internos para a comercialização de ações brasileiras as “ADR’S”, as quais estão registradas na SEC (SECURITIES EXCHANGE COMMISSION).
A importância de apresentar informações relacionadas à gestão de riscos para comercialização de ações de empresas brasileiras as ADR’s, são fundamentais para uma melhor aceitação das mesmas pelos investidores internacionais. A COSO (2004), uma entidade internacional sem fins lucrativos que visa desenvolver ações para maior qualidade e transparência nas demonstrações financeiras das organizações com enfoque no controle interno, informações e monitoramento, tendo como objetivo o gerenciamento de riscos para empresas voltadas ao novo mercado.
Os autores, em seu estudo objetivaram verificar, as características básicas indicadas pela COSO (2004), e sua aplicação por empresas brasileiras que emitem ADR’s. Os autores utilizaram uma amostra de 28 empresas nacionais que apresentavam em seus relatórios características evidenciadas do modelo COSO (2004), conforme estabelece a Lei Sabenes-Oxley.
No que se refere à conclusão notou-se que nem todas as características básicas que compõe o modelo foram evidenciadas nos relatórios administrativos das empresas pesquisadas, o que vai de encontro ao esperado pelo mercado de capitais. Verificou-se também que nem todas as organizações seguem as premissas e orientações da COSO (2004) e que seus relatórios administrativos são incompletos. Por fim