Casa e jardim
Quando pensamos na questão das relações sociais a partir desta problemática – a das desigualdades – temos que considerar inicialmente que se trata de algo que foi historicamente construído, isto é, um grave problema que foi provocado pela ação do próprio homem ao longo do tempo.
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Mas sempre existiu desigualdade entre os homens?
Os historiadores afirmam que, em diferentes períodos históricos, as relações sociais se revelam desiguais em função dos modelos de organização sócio-cultural existentes em cada época. Porém, quando essas relações são analisadas no contexto das sociedades capitalistas, surgidas com o fim da Idade Média, a desigualdade entre os homens adquiriu proporções e características nunca antes vistas.
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E, por que as desigualdades no capitalismo tornaram-se tão acentuadas?
Com o modo de produção capitalista, as relações sociais adquiriram o formato de relações entre classes socialmente distintas: os muito ricos, os ricos, a classe média, os pobres e os muito pobres, como resultado da divisão entre aqueles que detêm o capital (os chamados capitalistas) e os demais, que vivem em função da venda de sua força de trabalho. O problema é que, entre estes, há ainda outras divisões: os que trabalham e conseguem viver em condições de conforto material e dignidade, e outros que não conseguem nem mesmo ter acesso ao mínimo que necessitam para ter uma vida satisfatória. Sendo assim, as classes economicamente mais privilegiadas subordinam as demais em benefício de si mesmas.
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|Proponho a leitura do artigo “As causas da pobreza”, do pesquisador Simon Schwartzman, acessando: |
|http://www.schwartzman.org.br/simon/paradoxos.htm#_Toc517261219 |
|E também o artigo: “Pobreza e Exclusão Social: Aspectos Sócio Políticos”, de Simon Schwartzman e Elisa Pereira Reis, em: |