Caráter Descritivo
"A maioria das agências de publicidade teve como cliente, em algum momento, um banco -nós tivemos pelo menos quatro -, e a tendência natural de um banco é ser conservador. O que se pensa, de modo geral, é que as pessoas escolhem um banco com base em critérios racionais, como sua localização e o valor das taxas cobradas pelo uso do caixa eletrônico e de outros serviços. Essas suposições levam a uma ideia centrada em 'taxas e tarifas'. Quando os bancos tentam trabalhar o branding, eles costumam operar em uma faixa emocional estreita - fácil de usar, acessível ou confiável -. mas poucos têm exibido uma personalidade própria olu estariam dispostos a se comprometer com um esforço sustentado de branding.
Quando o Citibank nos deu a oportunidade de competir para tê-lo como cliente, em 1999, ele quis adotar uma abordagem diferente, tanto no que concerne aos serviços bancários quanto à gestão da marca. Graças a uma transformação radical, que na época agitava o setor, esse novo tratamento foi quase uma necessidade, pois havia novas forças externas pressionando a melhoria de qualidade dos serviços bancários, o que ameaçava seu confortável modo de ser.
Na década de 90, a consolidação foi maciça. De 1990 a 1998, houve fusões de mais de quatro mil bancos nos Estados Unidos, o que reduziu em 30% seu total em operação. A legislação recente aumentou a quantidade de serviços que os bancos podem oferecer. Se antes a atividade bancária era um empreendimento local, de repente os megabancos passaram a competir em âmbito nacional e a oferecer um número maior de produtos. Além disso, as novas regulamentações deixaram de proteger os bancos das forças competitivas do mercado. Outros participantes como a General Eletric, a Microsoft e os fabricantes de carros começaram a oferecer cartões de crédito e empréstimos ao consumidor.
Para complicar as coisas, a categoria estava alcançando status de