Carvão Mineral
Para se chegar até o carvão mineral é preciso descer mais ou menos 35m de profundidade do solo. Conforme desce para o fundo da terra vai aumentando a pressão e a temperatura dificultando no começo de trabalho para alguns trabalhadores. Para chegar até o carvão mineral é preciso passar pelas camadas de arenito, folhelho, arenito, siltito, folhelho e aí o carvão mineral.
O carvão mineral é formado por troncos, raízes, galhos e folhas de árvores gigantes que cresceram há 250 milhões de anos em pântanos rasos. Essas partes vegetais, após morrerem, depositaram-se no fundo lodoso e ficaram encobertas. O tempo e a pressão da terra que foi se acumulando sobre o material transformaram-no em uma massa negra homogênea – as jazidas de carvão. Atualmente, o principal uso da combustão direta do carvão é na geração de eletricidade, por meios de usinas termoelétricas. Essa tecnologia está bem desenvolvida e economicamente competitiva. Os impactos ambientais das usinas a carvão são grandes, não só pelas emissões atmosféricas, mas também pelo descarte de resíduos sólidos e poluição térmica, além dos riscos inerentes à mineração. Este tipo de usina ocupa grandes superfícies, ao redor de 4 km2 por usina, excluindo-se instalações de armazenamento e vias de acesso. A própria infra-estrutura dessas usinas, como os corredores para os fios de alta tensão, chaminés, torres de resfriamento, trechos de acesso e de eliminação de resíduos, apresenta altos riscos potenciais ao meio ambiente e aos operários da usina. A melhoria do processo de combustão poderia reduzir as emissões de monóxido de carbono e nitrogênio, a partir da dessulfurização dos gases de combustão ou da utilização de carvão com baixo teor de enxofre. E também o calor residual da usina poderia ser aproveitado nas suas proximidades, para evitar perdas energéticas, como por exemplo: aquecimento de caldeiras, movimentação de motores, etc.
Gaseificação do carvão
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