cartografia
ESTUDO COMPARATIVO POR MEIO DE MAPAS ALTIMÉTRICOS
Bruno Zucherato bzucherato@gmail.com – IGCE/UNESP – Rio Claro
Maria Isabel Castreghin de Freitas ifreitas@rc.unesp.br – DEPLAN – IGCE/UNESP – Rio Claro
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento dos meios de informação observados durante a revolução tecnológica durante a segunda metade do século XX trouxe para o campo do conhecimento e da ciência sérias mudanças com relação a sua produção e concepção. O uso de microcomputadores, o acesso instantâneo a informação permitido pela rede mundial de computadores, são dois fatores fundamentais para a agilização e rápida divulgação do conhecimento na atualidade.
A cartografia aqui concebida como a ciência e arte que expressa por meio de mapas e cartas todo o conhecimento sistematizado da superfície da Terra, incluindo ainda diversos de seus aspectos, com o intuito de apresentar a imagem da configuração física do espaço geográfico envolvendo um conhecimento exato e organizado dos fenômenos terrestres (Deetz
1984; Oliveira 1993) se apropriou desses avanços tecnológicos, por meio dos Sistemas de
Informações Geográficos (SIG) e a produção cartográfica passou a contar com a assistência dessa ferramenta técnica em sua produção.
Os Sistemas de Informações Geográficos consistem na utilização de tecnologias da informação que permitem o armazenamento e a análise de dados tanto espaciais como não espaciais referenciados ao mundo real (Burrough, 1986) e sua utilização permitiu uma otimização na produção e divulgação dos mapas:
A década de 80 representa o momento quando a tecnologia de sistemas de informação geográfica inicia um período de acelerado crescimento que dura até os dias de hoje. Até então limitados pelo alto custo do hardware e pela pouca quantidade de pesquisa científica sobre o tema, os SIGs se beneficiaram grandemente pela massificação causada pelos avanços da microinformática e do estabelecimento de centros de estudos sobre o
assunto.