Os objetivos da cartografia teórica estavam voltados para a tecnologia de levantamentos e topografia militar, na qual a tendência era enfatizar mais a técnica e a prática evidenciada pela cartografia topográfica, do que a teoria. A Cartografia prosperou muito após a segunda Guerra. A primeira definição de Cartografia apresentada pela ACI em 1966 foi considerada como o conjunto de estudos e operações cientificas, artísticas e técnicas que intervêm a partir de resultados de observações diretas ou da exploração de uma documentação existente, tendo em vista a elaboração e a preparação de plantas, mapas e outras formas de expressão, assim como sua utilização. Um dos primeiros autores a apresentar o mapa como modelo na Cartografia foi Board, que definiu o mapa como um modelo da realidade, elaborado a partir de um método cientifico de investigação. A modelização cartográfica como base teórica, foi introduzida no Brasil na década de 1970. A Semiologia Gráfica começou a aparecer na bibliografia geográfica brasileira por volta de 1980, com a tradução de um artigo de Bertin na Revista Brasileira de Geografia, no qual propõe uma orientação direcionada aos pesquisadores e usuários de mapas e gráficos. Bertin considerava a Cartografia como um meio de tratamento da informação e apontava direções para a cartografia moderna através do aprimoramento da imagem, envolvendo uma discussão sobre o mapa para ver e o mapa para ler. No Brasil as três etapas do desenvolvimento da Semiologia foram: a primeira foi a de introdução das bases deste enfoque, realizada através de artigos em periódicos de circulação nacional. A segunda foi uma fase de grande produção científica. A terceira etapa apresentou um número maior de dissertações de mestrado baseados na semiologia gráfica como metodologia de ensino de Geografia. A Teoria Cognitiva como método cartográfico envolve operações mentais lógicas como a comparação, análise, síntese, abstração, generalização e modelização cartográfica. Nesta corrente