A sociedade brasileira passa por uma série de rupturas que abrange todos os setores desde o político até o social, sendo este o mais afetado onde seria necessária toda uma reestruturação, neste contexto surgiram os primeiros movimentos sociais. O processo de industrialização brasileiro provocou várias mudanças na sociedade, ou seja, criou-se uma série de expectativas na população que estava buscando um melhor padrão de vida. A industrialização provocou um grande êxodo rural, muita famílias em busca de uma vida melhor, saíram do campo em busca de emprego nos grandes centros, outros foram expulsos devido à modernização no campo. Estes fatores provocaram outros grandes problemas sociais, o crescimento desordenado das cidades, o aparecimento do trabalho assalariado e o desemprego, em consequência surgem os primeiros movimentos, que até então só eram reconhecidos como movimento de classe, ou seja, da classe operária. os movimentos sociais brasileiros ganharam mais importância a partir da década de 1960, quando surgiram os primeiros movimentos de luta contra a política vigente, ou seja, a população insatisfeita com as transformações ocorridas tanto no campo econômico quanto no social. Mas, antes, na década de 1950, os movimentos nos espaços rural e urbano adquiriram visibilidade. Os principais movimentos sociais no Brasil foram às ações coletivas, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MSTS) e os movimentos em defesa dos índios, negros e das mulheres. Os movimentos sociais no Brasil têm sua história marcada pelos grandes embates realizados contra os governos autoritários, sobretudo ainda nas lutas pela liberdade e democracia, esses movimentos se formam com a divisão de classe e o interesse de cada grupo social na década de 70, onde surge uma nova idéia de movimento social que será totalmente inovadora, colocando em questão uma nova compreensão sobre a vida política econômica e social. Esses novos movimentos,