Cartel - microeconomia

Como vimos em sala de aula, uma das possibilidades para que firmas alcancem seu objetivo -a maximação do lucro- é que elas entrem em uma colusão, ou seja, elas vão cooperar para aumentar o lucro uma da outra. A forma mais forte de colusão é o cartel.
O cartel age como um monopólio, fixando uma determinada quantidade e um determinado preço para maximizar o lucro conjunto de seus membros. Cada membro fica responsável por uma certa fração da quantidade e se compromete a cobrar um preço pré-determinado entre os integrantes do cartel.
Esse tipo de ação geralmente leva ao aumento de preço de produtos e à restrição da concorrência. De acordo com o conselheiro desse caso, o crime envolvia a fixação e controle de preços do cimento e do concreto vendido no Brasil; a divisão regional do mercado e de clientes entre as empresas participantes; além de medidas para impedir a entrada de novos concorrentes e prejudicar aqueles que não estavam alinhados ao esquema. Tais medidas, todas ilegais de acordo com a legislação brasileira, comprometem as demais firmas com produtos semelhantes no mercado e os consumidores do produto vendido.
De acordo com o Cade, estudos internacionais apontam que a prática de cartel provoca alta, entre 10% e 20%, nos preços dos produtos, em relação a mercados em que há competição. Cálculos apresentados pelo relator apontam que o cartel de cimento provocou à economia brasileira prejuízo médio estimado em R$ 1,4 bilhão ao ano.Além do prejuízo para os consumidores do produto, que devem pagar um valor alto devido ao mesmo preço fixado em um nível elevados entre 8 das 7 empresas que produzem cimento e concreto no Brasil, exite a grande possibilidade de competição dentro da colusão. De acordo com Krugman: “Prever o comportamento de oligopolistas é um pouco uma charada”. O economista americano quer dizer que na medida que as firmas conseguem estabalecer um nível de produto entre cada uma das empresas como elas fossem um único monopolista, cada firma