Cartas a um jovem advogado
O livro é dividido em 25 capítulos distribuídos em 182 páginas, sendo o foco narrativo em primeira pessoa do singular.
Müssnich começa o livro falando sobre como os filmes “O Advogado do Diabo”, “O Mentiroso”, e “O Sol é para todos”, gravados em Hollywood, negativaram ainda mais a fama dos advogados. O advogado tem, portanto, que descobrir em que atividades consegue se destacar no mercado. A formação do advogado também é muito importante. O autor, apresentando a sua experiência própria, escreve que a faculdade e o estágio o diferenciaram de sua concorrência. A forma de estudar faz com que as informações se assemelhem na mente facilmente e os conhecimentos de pôquer, engenharia e teatro são essenciais. Além disso, não só o estudo faz o advogado, mas a própria vivência de cada um é muito importante, pois a advocacia é uma carreira pública e para se dar bem é preciso saber lidar com todos os tipos de pessoas.
Apesar de o livro parecer ser uma auto-valorização da bibliografia de Francisco Müssnich, de sua vida e trabalho, ele quer mostrar que o advogado tem que ser justo ético e eclético. O advogado, como a minoria pensa, é uma pessoa normal e tem somente a função de ajudar a resolver os problemas judiciais, e é claro tendo a sua própria distinção para se destacar no mercado.
O autor Francisco Müssnich, é carioca, sócio do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão (BM&A) e especialista em assuntos empresariais. Ele tem 52 anos, 31 anos de advocacia e 26 anos de magistério e participou da venda do Banco de Investimentos Pactual para o UBS, por 2,6 bilhões de dólares, em maio de 2006, e da fusão de Americanas.com e Submarino, em novembro; ele também