cartao de enfrentamento tcc
A depressão tem alto impacto na vida do paciente e de seus familiares, com significativo comprometimento nos aspectos sociais, ocupacionais e em outras áreas de funcionamento.1
Segundo o texto revisado do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais, 4ª edição (DSM-IV-TR), da Associação Psiquiátrica Americana,2 a depressão pode manifestar-se como episódio depressivo maior (EDM). Neste caso, os critérios do DSM-IV-TR especificam que pelo menos cinco dos nove sintomas que se seguem devem estar presentes: humor deprimido, redução do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades, perda ou ganho de peso, insônia ou hipersonia, agitação ou retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimentos de desvalia ou culpa inapropriados, redução da concentração e idéias de morte ou de suicídio. Para o diagnóstico, é necessário que os sintomas durem pelo menos duas semanas e um deles seja, obrigatoriamente, humor deprimido ou perda de interesse ou prazer.
A depressão pode também apresentar-se como distimia ou como depressão maior crônica. O transtorno distímico é de natureza crônica e caracteriza-se por humor deprimido ou perda de interesse em quase todas as atividades usuais, embora a intensidade dos sintomas não seja suficiente para preencher os critérios de EDM. Uma distinção chave entre distimia e depressão maior crônica está no modo de início. Se a depressão crônica se iniciou com um episódio depressivo maior completo, o diagnóstico é depressão maior crônica. Se, entretanto, o início foi leve e mais insidioso e tomou pelo menos dois anos para alcançar as proporções do EDM, o diagnóstico é distimia.3
A depressão maior apresenta-se com características diagnósticas similares, segundo a Classificação Internacional de Doenças, da Organização Mundial de Saúde, ou CID-10.4 De acordo com a CID-10, o número e a gravidade dos sintomas permitem classificar o episódio depressivo em três graus: leve, moderado ou grave. Os critérios mínimos para