Carta á Tito

Um amigo pessoal, um filho amado, este é o relacionamento do Apóstolo Paulo com o jovem Tito seu discípulo, um grego que se converte a Cristo e se torna um dos companheiros do apóstolo. Paulo havia plantado igrejas na ilha de Creta e Tito foi finalizar a obra começada, a razão de tê-lo deixado em Creta foi para que pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse o presbitério de cada cidade. O jovem deveria fortalecer e promover á fé dos cretenses, ilha esta dominada pela idolatria e pelo baixo conceito moral. Paulo incentiva a Tito a confrontar um grupo de legalistas que negavam a graça de Deus ao exigir que os cristãos realizassem boas obras para que fossem salvos, dando mais prioridades a regras e tradições, anulando assim com esse pretexto a importância do relacionamento pessoal e transformador com Deus. A grande ênfase da carta são as boas obras. Somos salvos não pelas boas obras, mas pela misericórdia de Deus, nosso salvador e somos justificados pela graça de Jesus Cristo, por esse motivo é que temos a rigorosa obrigação de dedicar-nos fazendo boas obras, ser exemplo, fazendo boas obras, estar pronto a fazer tudo o que é bom, empenhar-nos na prática de boas obras, praticar boas obras a fim de sermos produtivos. Paulo reconhece que Tito não poderia fazer esse trabalho sozinho, por isso o orienta a estabelecer líderes para um trabalho conjunto. Organizações que giram em torno de uma única pessoa apresentam a possibilidade de reproduzir falhas de seu líder. Ter um grupo de liderança promove equilíbrio para as fraquezas dos indivíduos, além de possibilitar um maior numero de idéias para traçar estratégias para evolução de um trabalho. O intuito do apóstolo Paulo nesta carta é direcionar a Tito a criar uma liderança capaz de compartilhar responsabilidades e desenvolver todo o potencial para ajudar pessoas para realizar tarefas do ministério agindo com obediência, ordem e decência