Carta de ottawa

Carta de Ottawa A Carta de Ottawa propõe cinco campos centrais de ação para a promoção da saúde: elaboração e implementação de “políticas pública saudáveis”; criação de “ambientes favoráveis à saúde”; reforço da ação comunitária; desenvolvimento de “habilidades pessoais” e “reorientação do sistema de saúde”. A elaboração e implementação de “políticas públicas saudáveis” implica na priorização da saúde entre políticos e dirigentes de todos os setores e em todos os níveis: como legislação, medidas fiscais taxações, mudanças organizacionais e ações coordenadas que apontam para a equidade em saúde; importa ressalta a responsabilização pelas conseqüências das políticas sobre a saúde da população. A criação de “ambientes favoráveis à saúde” implica o reconhecimento da complexidade das nossas sociedades e das relações de interdependência entre diversos setores. A proteção do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais, o acompanhamento sistemático do impacto que as mudanças no meio ambiente produzem sobre a saúde, bem como a conquista de ambientes que facilite e favoreçam a saúde, como trabalho, o lazer, o lar, a escola, e a própria cidade, passam a compor centralmente a agenda da saúde. O reforço da ação comunitária implica na aquisição do poder técnico e consciência política para atuar em prol de sua saúde; ou seja, a participação popular na direção dos assuntos de saúde, bem como no acesso total e contínuo à informação e às oportunidades de aprendizagem nesta área. O desenvolvimento de “habilidades pessoais” baseia-se no processo de capacitação e de consciência política; porém, sendo imprescindível a divulgação de informações sobre a educação para a saúde, o que deve ocorrer em qualquer espaço coletivo, resgatando a dimensão da educação em saúde. A “reorientação do sistema de saúde” implica na percepção de que as mudanças devem ser acompanhadas na formação dos profissionais da saúde; além do provimento dos serviços assistenciais preconiza-se uma visão