Carta Argumentativa - o alienista
Professora: Tânia Carvalho
Turma: 2206 Turno: 2º
O Alienista
Itaguaí, 19 de dezembro de 1730.
Prezada população itaguaiense, A única certeza que tenho é que sou um homem que passou a vida toda dedicada a ciência. Por isso não fiquei em Coimbra, regendo a universidade, ou em Lisboa, expedindo os negócios da monarquia. Decidi me formar em medicina e continuar na minha cidade natal para ajudar a humanidade e tratar da alma, pois não há mais honroso feito para um médico do que curar algo além do físico. Por conta disto, resolvi dedicar-me aos estudos da psiquiatria e construí um manicômio com apoio da Câmara Municipal chamado Casa Verde para abrigar todos os loucos da cidade e região de Itaguaí. Nomeei-a de Casa Verde, pelo simples motivo de suas janelas serem verdes. De início me surpreendi com a quantidade de loucos que recolhi na Casa Verde, confinei e os classifiquei como mansos, furiosos e monomaníacos, todos em nome da ciência e dediquei-me ainda mais ao meu trabalho. Com as descobertas que tive com meus pacientes, a cada dia meus horizontes iam se expandindo, descobri novas formas de loucura, essas experiências afloravam-me as vontades de pesquisas, de aprofundar-me nos casos, mas para isso era preciso mais pacientes... Recorri às ruas para estudar cada caso e percebi que havia muito mais tipos de loucuras, logo mandei recolher imediatamente os enfermos, pois não poderiam viver em mesmo ambiente que as pessoas com sanidade preservada! E então, por algum motivo, chegara-me aos ouvidos que população dizia que eu recolhia pessoas (por elas consideradas “sãs”) por motivos pessoais, mas isso nunca poderia ser verdade, pois faço tudo em prol da ciência! Inclusive casei-me com minha esposa não porque era bonita (até pq sua beleza é algo distinto e nem chegava perto dos padrões de beleza da sociedade), mas sim pela ciência, seus genes combinavam