CART O AMIGO
Caraca, caraca, caraca, caraca... Ainda bem que tirei você, antes já escreveria, mas esse foi o pretexto ideal.
Até as férias do meio do ano fui reclusa ao meu canto e, infelizmente, não me permiti ser de fato quem sou e não permiti que pessoas se achagassem a mim. Não por ser metida, ranzinza, essas coisas. Apenas por ser esquisita e ficar em um mundo paralelo onde estava bem. “Rs”
Enfim, sabe aquela pessoa que quando solta uma gargalhada e todos os olhos se viram e ninguém entende nada? Sabe aquela pessoa que faz perguntas do tipo “dã”? Sabe aquela pessoa que você está vendo que não agrada muito? Essa era você até o final de Junho pra mim. Apesar das brincadeiras não tínhamos nenhum vínculo.
Com o tempo (que não foi tão grande assim) a gente percebe que certas perdas não são bem perdas. São oportunidades que a vida e Deus nos dá de encontrarmos algo melhor, de vivermos momentos melhores, de termos novas experiências. Infelizmente só aprendemos isso apanhando. E quando isso aconteceu recentemente, a primeira pessoa que de fato ouviu, procurou saber e insistiu, foi você. Você poderia ter ignorado tudo por não ser minha amiga (até então), por ser chato, por mil e um motivos. Só tenho a te agradecer, não por esse apoio moral (“Acho melhor você não se envolver nisso” kkkkk), mas pela confiança que você demonstrou ter, e na sinceridade dos seus olhos, por que se você mente, seus olhos te condenam.
Daí, sabe aquela pessoa que você sempre lembra de algo engraçado? Aquela pessoa que a cada vez que você sai com ela, tem certeza de que vai voltar com uma nova coisa engraçada? Aquela pessoa que os assuntos variam de igreja a sexo? Aquela pessoa que compartilhar experiências e conta segredos incontáveis com outras palavras? Essa é você após as férias de Julho.
Não queria escrever tanto mais, e nem precisava te contar “nossa história”, mas é que quando você ler isso daqui 1, 3, 5, 10, 15, 20 anos, quero que se lembre da minha cara de desprezo te