Carreira bem sucedida
Não existem receitas prontas, mas na briga para alçar cargos, jovens executivos saem constantemente em busca do mapa da mina e profissionais experientes lutam para manter-se atualizados. Um bom guia de empregabilidade pode ser a pesquisa A Contratação, a demissão e a carreira dos Executivos Brasileiros 2001, realizada pelo renomado Grupo Catho, empresa de recrutamento e recolocação. Feita a cada quatro anos, o estudo define o perfil dos executivos brasileiros. Esta última edição, finalizada nesta semana, ouviu 9.174 profissionais de diversos níveis, de presidentes a supervisores, que responderam um questionário de 32 páginas com 257 perguntas.
O trabalho mapeia a situação de homens e mulheres nas mais diversas áreas. Ele identifica, por exemplo, 17 fatores que fazem diferença na hora de calcular o salário de um executivo. Fluência na língua inglesa, por exemplo, pode significar um acréscimo mensal de R$ 1.058,35 na vida de um diretor. Contribuir por aumentar o faturamento da empresa pode render mais
R$ 885,63 por mês. E um salto no grau de escolaridade pode significar mais R$ 677,66 no salário.
Cresça e apareça
Para alcançar bons cargos, até a altura se tornou um trunfo. Pode parecer brincadeira, mas na Universidade da Pennsylvania, EUA - Nicola Persico, Andrew Postlewaite e Dan Silverman, pesquisadores em economia, mostraram que pessoas com estatura acima da média chegam a ganhar 15% mais do que pessoas mais baixas. A pesquisa Catho, aponta resultado semelhante no País. "Dentre os diretores, por exemplo, a altura girava em torno de 1,77m, enquanto que os presidentes registraram uma média de 1,83m", explica Thomas Case, presidente da Catho e responsável pela pesquisa. Aos olhos de outros hesdhunters, o motivo mais provável para tal constatação está ligado às teorias da psicologia social que dizem que o domínio de uma relação interpessoal é determinado pela altura. Para Simon Franco, presidente para a