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Resumo
O artigo focaliza a questão dos modelos organizacionais adotados pelas empresas públicas de processamento de dados, e sua possível restruturação para fazer frente às novas necessidades de seus usuários, em meio a mudanças profundas nas plataformas tecnológicas tradicionalmente adotadas. A intenção do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado é contribuir para que o debate iniciado tenha prosseguimento, enfatizando a abertura das informações públicas aos cidadãos.
Palavras-chave
Modelo organizacional; Empresa pública; Processamento de dados; Usuário
Parece desnecessário demonstrar a pequena ligação existente entre a Tecnologia da Informação e qualquer alternativa moderna de reforma do Estado. As evidências estão no nosso dia-a-dia, como simples cidadãos ou como responsáveis políticos ou profissionais por qualquer segmento de aplicação da Tecnologia da Informação. Debates recentes, como os ocorridos em Gramado (setembro de 1995) por ocasião do 23° SECOP-Seminário Nacional de Informática Pública e em São Paulo (novembro de 1995) no I CONIP-Congresso Nacional de Informática deixaram clara a correlação entre os dois temas. Mesmo aqueles que, pessoal ou profissionalmente, sentem-se mais distantes do computador, já perceberam que ambas as coisas - a Reforma do Estado e a Tecnologia da Informação - poderão ainda mexer muito conosco, causando quem sabe profundas alterações em nossas vidas. Se isto é importante para o cidadão comum, será muito mais para aqueles envolvidos com os serviços públicos de informática, seja como usuários ou diretamente como prestadores desses serviços.
Ao olharmos para a Informática Pública no Brasil, logo reconhecemos que ainda há muito o que fazer, também podemos constatar sem qualquer ufanismo que ela progrediu enormemente, e vem seguindo um caminho de muitos serviços prestados à Sociedade. É claro que este caminho não surgiu do nada, que há toda