Febre Maculosa Febre maculosa brasileira é uma doença transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma cajennense infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Esse carrapato pode ser encontrado em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.), cães, aves domésticas, roedores e, especialmente, na capivara, o maior de todos os reservatórios naturais. Para a doença ser transmitida, o carrapato tem que ficar por no mínimo 4 horas fixado na pele da pessoa. E só é possível a transmissão através do carrapato, não é passada de pessoa por outra. Os sintomas são semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, inapetência, desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas, as máculas, que crescem e tornam-se salientes, constituindo as maculopápulas. Essas lesões podem apresentar o componente petequial (petéquia é uma pintinha hemorrágica parecida com uma picada de pulga) e, às vezes, ocorrem pequenas hemorragias subcutâneas no local das maculopápulas petequiais. A erupção cutânea é generalizada e manifesta-se também na palma das mãos e na planta dos pés, o que em geral não acontece nas outras doenças exantemáticas (sarampo, rubéola, dengue hemorrágica, por exemplo). A doença tem cura, mas o tratamento com antibióticos deve começar com no máximo 3 dias após o contato do carrapato e da pele humana. Essa doença pode até levar à morte, algo muito sério e que deveria ser muito bem controlado, mas atualmente em muitos lugares não há a preocupação necessária, um exemplo de lugar é muito próximo de nós, na Pampulha, em Belo Horizonte, pois existem centenas de capivaras (o maior de todos os reservatórios naturais do carrapato-estrela), que ficam próximos às pessoas sem nenhuma proteção contra a doença, ou seja, as pessoas ficam expostas à doença, sem ao menos ter tido uma vacinação. Pouco tempo atrás foi dito que mais de 150 capivaras seriam levadas da orla da lagoa da Pampulha, o local onde ficam as capivaras, mas até