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A febre maculosa é adquirida pela picada do carrapato-estrela(Dermacentor variabilis) infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii e a transmissão, geralmente, ocorre quando o carrapato fica em contato com a pele do hospedeiro por um período de 4 a 6 horas. A doença não é transmitida de pessoa a pessoa. O agente transmissor (a ricketisia), permanece no vetor toda vida, e é transmitido aos filhotes, perpetuando a infecção e o poder de infectar. Os carrapatos adultos ou ninfas, conhecidas como micuins, podem se contaminar ao sugar animais portadores da bactéria, como aves, mamíferos domésticos e selvagens, ou, vice-versa.
No homem, a bactéria ataca as células que revestem os vasos sanguíneos, levando à sérias lesões vasculares, *como distúrbios da coagulação, edema, hipotensão, necrose tecidual, alterações hepáticas e renais* e também hemorragias subcutâneas que provocam manchas vermelhas no corpo (normalmente na palma da mão e na sola do pé). Causam dores de cabeça, dores musculares, vômito, *manifestações cutâneas (manchas, máculas, hematomas)*. Pode levar à morte se não houver o diagnóstico e tratamento adequados.
Como prevenção devem-se evitar locais infestados pelo carrapato ou proteger-se adequadamente contra eles, além de combate-los. O tratamento é feito com antibióticos epecificos.
A febre maculosa, também conhecida como febre do carrapato é uma doença infecciosa aguda causada pela bactériaRickettsia rickettsii, que é intracelular obrigatória e tem como vetor biológico o carrapato Amblyomma cajennense, conhecido como “carrapato estrela”. Esta enfermidade é uma zoonose que acomete o homem e diversos animais.
Rickettsia rickettsii
Esta doença não é comum, mas o número de casos tem aumentado desde o ano de 1996. É mais comum na zona rural, principalmente no interior de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O vetor desta bactéria é o maior responsável pela manutenção da R. rickettsii na natureza, pois há a transmissão