carnaval
Algumas décadas depois, começam a surgir os primeiros cordões e os ranchos carnavalescos cariocas, embalados por muitos elementos da cultura negra. As duas manifestações originaram os blocos de carnaval e as escolas de samba da cidade.
Os cordões eram identificados pela figura do "Zé Pereira", originalmente tocadores de bumbo que acompanhavam procissões em Portugal. Esses personagens se espalharam pelo Rio de Janeiro no século 19 e saíam às ruas cantando o refrão "viva o zé-pereira/ Viva, viva, viva!". Foram os precursores do surdo de marcação, usado até os dias de hoje pelas escolas de samba. Conduzidos por um mestre que comandava o instrumental percussivo, todos os participantes do bloco com seu apito, os cordões eram formados por foliões fantasiados de palhaços, diabos, baianas, morcegos e índios.
Samba-enredo - Como o próprio termo sugere, o samba-enredo é aquele que narra a história que a escola de samba vai apresentar na avenida. O gênero surgiu na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1930 e na mesma década já se popularizou nas quadras das agremiações. De acordo com o livro "Almanaque do Carnaval", o encurtamento dos sambas enredo e a massificação deles foram a base do esvaziamento do papel do samba-enredo durante o desfile. Para alguns críticos, sua função se restringe a mero fundo musical do espetáculo.
Marchinha - Esse gênero musical tem origem nas marchas populares portuguesas e foi o principal ritmo do Carnaval brasileiro da década de 1920 à década de1960. Também chamada de