Carlota joaquina o filme
A morte do rei de Portugal D. José I em 1777 e a declaração de insanidade de D. Maria I em 1792, levam seu filho D. João e sua mulher, a espanhola Carlota Joaquina, ao trono português.
Em 1807, para escapar das tropas napoleônicas, o casal se transfere às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real vive seu exílio de 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre Carlota e D. João VI.
A grande crítica que se faz ao filme Carlota Joaquina reside no aspecto caricato dos membros da família real portuguesa, principalmente Dom João e a própria Carlota. Dom João é comilão sempre com os bolsos cheios de pedaços de franco, devorados avidamente por ele, preguiçoso, influenciável e um governante indeciso (às vezes, irresponsável). Carlota tem um apetite sexual insaciável, tendo passado Dom João para trás várias vezes, o que não lhe causa nenhum tipo de arrependimento ou remorso. Pode-se perceber nessa caracterização uma tentativa de apresentar elementos que nos permitam visualizar em Dom João um retrato da nobreza européia. Em Carlota, podemos entrar em contato com os hábitos dessa nobreza no que se refere aos casamentos e relacionamentos amorosos onde não há vínculos estreitos já que se tratavam de acordos que uniam famílias, posses e poder.
Outro aspecto interessante a se destacar reside na influência dos ingleses quanto à vinda da família real para o Brasil. Isso normalmente é ressaltado no desenvolvimento das aulas, o personagem de Lorde Strandford serve como referência importante a esse acontecimento e pode fazer com que se desenvolva uma discussão em que se