Cardapio indigena
Introdução
O primeiro depoimento sobre a alimentação indígena é a carta de Pero Vaz de Caminha, no qual ele ressalta, durante a estadia na ilha de Vera Cruz o primeiro contato dos brasileiros baianos com a comida européia e dos portugueses com o cardápio indígena, a informação culinária relatada é parca e fugaz, com exceção do inhame e do palmito nenhuma outra iguaria brasileira mereceu registro para os olhos dos portugueses.
Inhame
Não havia o inhame atingindo ao Brasil quando os portugueses desembarcaram em Porto Seguro. Veio deliberadamente trazido de Cabo Verde, da Ilha de São Tomé, entreposto de muita utilidade no século XVI para a terra brasileira, coqueiro, bananeira, arroz, e cana-de-açúcar. A raiz que alimentava o brasileiro é a mandioca, continuando a missão. Seguem-na a macaxeira, aipim, ambas com variedades incontáveis, as batatas, carás. O “inhame” visto por Pero Vaz de Caminha e pelo Piloto Anônimo era, indiscutivelmente, a raiz de mandioca.
Palmito É o miolo das palmeiras, exigindo a derrubada da árvore, abertura da madeira, extração da medula. Alguns palmitos podem ser comidos crus e outros são demasiado travosos pelo tanino. Comumente são assados ou cozidos e há indústria deles no Brasil. J. Capistrano de Abreu em 1923, escrevendo a João Lúcio de Azevedo, opinava que os palmitos que os navegantes desembarcados em Porto Seguro, tratavam-se de bananas.Porém, não deveria ser bananas porque não as havia no Brasil desse momento. E menos ainda o palmito no sentido estrito. Palmito, na verdade, é o gomo folhear e não o miolo da palmeira. Os portugueses em Porto Seguro, na relação de Pero Vaz de Caminha, colheram das palmeiras alinhadas a caram da praya, cocos, folhas tenras, gomo folhear, brotos. Palmitos, no sentido estrito, é que não.
O casos das Bananas
A fruta mais popular no Brasil é a banana(Musácea). Crua, assada, cozida; com açúcar, canela, doce em calda e a bananada, compacta; assada com