Carbono 14
O carbono-14 ou radio carbono, como também é conhecido, é um radioisótopo (apresenta o núcleo atômico instável que emite energia quando se transforma em um isótopo mais estável, e pode ser natural ou sintético).
Citando o site How Stuff Works “Todos os dias, raios cósmicos entram na atmosfera terrestre em grandes quantidades. Para se ter um exemplo, cada pessoa é atingida por cerca de meio milhão de raios cósmicos a cada hora. Não é nada raro um raio cósmico colidir em outro átomo na atmosfera e criar um raio cósmico secundário na forma de um nêutron energizado, e que esses nêutrons energizados, por sua vez, acabem colidindo com átomos de nitrogênio. Quando o nêutron colide, um átomo de nitrogênio 14 (com sete prótons e sete nêutrons) se transforma em um átomo de carbono 14 (seis prótons e oito nêutrons) e um átomo de hidrogênio (um próton e nenhum nêutron)”, este novo C-14 se combina com uma molécula de O2, então é usado por plantas para a fotossíntese e assimilado a suas fibras, entrando para a cadeia alimentar, e quando esta planta é consumida o C-14 se assimila ao consumidor.
Por volta dos anos de 1940, Willard Libby percebeu a relação existente entre a degradação do carbono-14, a quantidade de carbono-12 do mesmo individuo, e seu tempo de morte, possibilitando que historiadores, paleontólogos, e arqueólogos tivessem uma ferramenta para datação mais precisa e cientificamente confiável do que contas matemáticas duvidosas e comparações de momentos históricos. Enquanto o objeto de estudo em questão ainda estava vivo a quantidade de carbonos em si seguia uma espécie de ciclo; o C-14 era assimilado juntamente com o C-12, e quando o C-14 começa a se desfazer é substituído por novos C-14. Mas após a morte do objeto, o C-14 que começa a se desfazer não é mais trocado, o que torna possível estimar a data de seu falecimento.
Embora seja uma ferramenta muito útil e popular nos dias de hoje, mostrando sua eficiência e precisão muitas vezes, ainda existem