carbamida
Todo o processo do clareamento dental é fundado na ação de um tipo de molécula chamada de radical livre. Por natureza os radicais livres são muito reativos. Por serem reativos eles conseguem interagir e decompor (oxidar) outras substâncias.
No caso dos dentes machados, os radicais livres são usados para decompor os compostos pigmentados que ficaram entranhados no esmalte do dente. Como os produtos criados neste processo de oxidação são incolores, existe um efeito de branqueamento dentário. Os gels de peróxido são incluídos no clareamento dentário porque libertam radicais livres.
Um tipo de molécula que liberta radical livre quando se decompõe é o peróxido de hidrogênio. Apesar disso há uma desvantagem, porque como composto químico o peróxido de hidrogênio é relativamente instável. Isso quer dizer que se degrada rapidamente.
Historicamente o peróxido de hidrogênio é um composto difícil para trabalhar. A nível prático a reatividade do peróxido de hidrogênio levava a duas dificuldades. Uma era a dificuldade do fabricante criar um produto com um prazo de validade longo. Outra desvantagem era que quando o gel era usado tinha de ser utilizado rapidamente.
Historicamente o peróxido de carbamida oferecia algumas vantagens. Em comparação ao peróxido de hidrogênio a carbamida era um composto relativamente estável. Quando se decompõe transforma-se em peróxido de hidrogênio (e uréia), que por sua vez se decompõe e produz os radicais livres necessários para o processo de clareamento dental.
Como demora tempo para se transformar em peróxido de hidrogênio os radicais livres são produzidos durante mais tempo e a um ritmo mais sustentável. Isto cria um processo de clareamento mais previsível e mais controlado. Esta reatividade mais baixa também torna mais fácil o fabricante criar um produto estável e com um prazo de validade previsível. Hoje em dia ambos os tipos de peróxido são utilizados em branqueamentos dentários.
Ao longo dos anos os fabricantes