características do espírito científico
Espírito de Observação: uma vez estabelecido o campo do interesse, nada pode passar desapercebido. Foi através da observação de pequenos detalhes da realidade que se chegou às grandes teorias científicas. Ao observar as diferenças caracterológicas existentes entre animais de uma mesma espécie, tendo como variante seu habitat, Darwin passou a duvidar da crença na estabilidade das espécies e criou a teoria evolucionista.
Espírito Crítico: aqui podemos lembrar de Renè Descartes, filósofo francês, criador da “dúvida metódica” que define-se pela capacidade de suspender juízos e desviar-se de conclusões definitivas até que a evidência da verdade possa ser considerada inquestionável. É a atitude de julgar, analisar, indagar, questionar e buscar elucidar questões. Tal espírito nos remete a uma instabilidade positiva frente a verdade, rompendo com as convenções e com os velhos paradigmas.
Abertura Intelectual: o trabalho coletivo (de equipe) amplia a possibilidade de diferentes ideias e hipóteses acerca de um mesmo objeto de investigação. Estar aberto para o diálogo e para a troca de informações significa um passo grandioso na direção da aquisição de um novo conhecimento. Esta característica do espírito científico nos impede de cedermos sempre às “verdades definitivas”, e nos desafia às novas descobertas.
Humildade Intelectual: reconhecer o “processo” de desenvolvimento do conhecimento é atitude indispensável a qualquer cientista, uma vez que o conhecimento científico não surge do isolamento intelectual,