CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO ARBÓREA DO CÓRREGO BOA VISTA EM GOIANIRA – GOIÁS

CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO ARBÓREA DO CÓRREGO BOA VISTA EM GOIANIRA – GOIÁS
MAX VINÍCIUS DE PAULA ABREU¹, GITAIR MOREIRA DOS SANTOS²
RESUMO: No presente estudo foi realizada a caracterização da vegetação e identificação de espécies arbóreas da Área de Preservação Permanente (APP) do córrego Boa Vista. O objetivo foi identificar as espécies, catalogá-las, produzir um álbum/catálogo com bases científicas para subsidiar futuras propostas de revitalização do local e educação ambiental. Foram realizadas pesquisas de campo para identificação in loco e levantamento fotográfico.
Palavras-chave: Caracterização. Vegetação. Revitalização. Identificação Arbórea.

INTRODUÇÃO
Em Goiás, o crescimento populacional juntamente com a expansão agrícola, tem tornado muitas áreas antes cobertas por florestas, em áreas urbanizadas, de cultivo ou para criação pecuária. Estas mudanças, em muitos casos, foram responsáveis por processos de erosão e aporte de poluentes, comprometendo seriamente a qualidade dos cursos e mananciais d´água. Este fato, adicionalmente, tem contribuído para a exaustão de muitos recursos hídricos importantes e na cidade de Goianira não é diferente. A população aumenta aceleradamente e isso vem colocando os ambientes de matas em uma situação considerada crítica, pois o avanço imobiliário tem atingido principalmente regiões florestadas e de preservação permanente, comprometendo os ambientes de matas e principalmente mananciais d’água.
A partir de 1965, com o estabelecimento do Código Florestal Brasileiro, os ambientes ao longo do curso d’água e de nascentes foram definidos como áreas de preservação permanente. No entanto, esses ambientes vêm sendo continuamente destruídos (Salis et al. 1994).
As matas ciliares, do tipo ripária, se encontram ao longo dos cursos d’água e no entorno de nascentes apresentando características vegetacionais definidas por uma complexa interação de fatores dependentes das condições ambientais ciliares (Rodrigues et al. 2001).
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